terça-feira, 25 de agosto de 2009

Como a sua mente lida com o dinheiro

Matéria da revista isso é - Medicina e Bem Estar - Cilene Pereira e Mônica Tarantino

"Um dia você entra numa joalheria e pega um par de brincos que gostaria de ganhar no Dia dos Namorados. Ou então prova aquele tênis recém-lançado, apesar de o seu ter sido comprado no mês passado. Quem sabe você é daqueles que adoram desfilar pela livraria com um best-seller de 500 páginas, mesmo ciente de que sua agenda está lotada e não existe nenhum feriadão pela frente. Se já viveu alguma das situações acima, saiba que foi vítima da mais banal das armadilhas que a mente prega para esvaziar o bolso. É o chamado truque do "pegou, comprou". Depois de alguns segundos com o produto na mão, cria-se um vínculo tão grande com o artigo que seu cérebro manda às favas a razão e cede à tentação. E lá vai você feliz da vida com a joia que o namorado ia comprar, o tênis de que não precisava ou o livro que não vai ler.
"Ok", você pensa em seguida, "não é um problema tão grande. Quase todo mundo age assim". Como qualquer consumidor honesto submetido às forças naturais do mercado, você está totalmente convencido de que apenas repetiu um comportamento-padrão. Pois então saiba que se pensou assim é porque acabou de cair em mais uma das truques mentais que vão implodindo suavemente um orçamento: a de seguir com a manada. Do ponto de vista da racionalidade econômica, comprar porque pegou o produto e se justificar com base no comportamento coletivo são dois erros que podem custar caro. Mas para o cérebro são também formas de lhe dar algum conforto psicológico, popularmente chamado de "shoppingterapia".
Como a maior crise econômica mundial está provando, as decisões econômicas não são definitivamente racionais. O problema é que, com trilhões de dólares, euros, ienes e reais girando cada vez mais rápido pelo mundo, é preciso entender com urgência os mecanismos que nos fazem decidir - e tentar, de alguma maneira, evitar que mais e mais escolhas erradas sejam feitas. Por isso, enquanto os governos buscam resolver a situação e regular mercados, os cientistas estão empenhados em saber o que nos leva a gastar, vender ou investir. Para chegar mais perto dessa resposta, áreas distintas da ciência estão somando recursos para estruturar um campo de estudo destinado a cumprir essa tarefa - a neuroeconomia. Ela é resultado da união de ferramentas de investigação e conhecimentos da psicologia, da economia e da neurologia, com a ajuda de seus sofisticados aparelhos de diagnóstico por imagem.
O potencial dessa área é enorme. Em cerca de seis anos de atividade, os pesquisadores descreveram vários mecanismos e desvios característicos da tomada de decisões. "Estamos obtendo explicações para as atitudes do consumidor e descobrindo suas implicações", diz a psicanalista Vera Rita Ferreira, professora de psicologia econômica da PUC de São Paulo e autora de dois livros sobre o tema. Entre as revelações estão as armadilhas do "pegou, comprou" e do chamado efeito manada.
A tendência de apresentar o mesmo comportamento é uma conclusão embasada na antropologia, é verdade, mas que está sendo agora provada por estudos que revelam como o cérebro prefere se poupar a ter de enfrentar situações desafiadoras. Em março, por exemplo, a revista científica Public Library Science publicou um trabalho mostrando que, quando recebemos o conselho de um consultor em finanças, o cérebro desativa áreas associadas à decisão racional. "Ele abandona a responsabilidade quando confia em uma autoridade", explicou Gregory Berns, professor de neuroeconomia e psiquiatria da Universidade de Emory, nos Estados Unidos. O detalhe é que, no estudo, a orientação do especialista não levaria a ganhos maiores. Em São Paulo, o administrador Carlos Ayres alerta suas turmas da pós-graduação em finanças da Fundação Armando Álvares Penteado para equívocos desse gênero. "Optar por vender ou comprar ações de acordo com a mídia, por exemplo, é um erro", diz Ayres, que também dirige a consultoria L&A. "É mais importante olhar os gráficos do movimento do mercado para saber se não existem operações financeiras significativas sendo realizadas que contrariam as tendências mostradas pelas notícias."

A constatação de que quase todas as decisões econômicas são tomadas a partir de um permanente embate entre a razão e as emoções não é necessariamente nova. A pressão exercida pelos sentimentos nos instantes que antecedem a opção de comprar o carro novo ou investir, vender o apartamento ou ir viajar vem sendo usada em técnicas de venda e na publicidade desde o século passado. O que agora está vindo à luz são detalhes de como esses mecanismos se processam.

Entende-se melhor, por exemplo, o papel do medo na hora da decisão. Recentemente, um estudo divulgado na publicação científica Neuron identificou as estruturas cerebrais acionadas diante da possibilidade de comprar algo. Um grupo de 26 indivíduos recebeu US$ 20 para comprar o que quisesse. Os produtos e os preços eram exibidos em uma tela de computador, enquanto o cérebro dos participantes era monitorado por meio de exames de imagem. Quando apareciam os produtos, os cientistas assistiam à ativação de uma área associada à antecipação do prazer, o núcleo acumbens, e de uma outra região que cumpre a missão de fazer um balanço das perdas e ganhos. Ao mesmo tempo, o cérebro entendeu que a compra podia resultar em prazer e passou a calcular o custo-benefício do ato.
Mas, ao surgirem os preços elevados, o que se viu foi que alguns indivíduos colocaram em funcionamento uma região cerebral (chamada de insula) vinculada ao medo e à dor. Aqueles que acionaram a insula e desativaram a região que calcula os benefícios e perdas decidiram não comprar. "Algumas pessoas experimentam cronicamente uma sensação de dor de pagar - e consequente atividade na insula - mais forte do que outras", explicou à ISTOÉ Rick Scott, um dos autores do trabalho. A pesquisa americana ajuda a entender o que se passa na mente de quem se afunda no cartão de crédito. "Para muita gente, usar o cartão disfarça a dor que seria sentida com o dinheiro. Isso facilita a compra."

Não é apenas pela atividade da insula que se faz um sovina, mas esse medo nos protege de gastar mais do que temos. Em excesso, ele também nos paralisa quando deveríamos agir. "Algumas pessoas têm aversão a perdas", disse à ISTOÉ o psiquiatra Martin Paulus, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, um especialista da neuroeconomia. "Esse pavor pode retardar a decisão de abrir mão de ações ou de outros bens quando isso deveria ser feito." Ou seja, aquela mesma sensação de posse que nos faz comprar um produto supérfluo apenas porque o temos em mãos também nos faz reter bens que deveriam ser passados adiante. É por isso que em momentos de queda da bolsa de valores, como na atual crise, muitas pessoas deixam passar o melhor momento de venda das ações.
E o que dizer das vezes em que ficamos indecisos diante de dois produtos? Pois saiba que se provou agora a força da terceira opção. Quando o vendedor oferece uma alternativa mais simples e barata que as duas anteriores, tendemos a comprar um dos produtos que nos deixaram em dúvida. E quase sempre, descobriram os pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, ficamos justamente com a opção mais atraente e cara. Ao observar o que ocorria no cérebro de compradores diante de duas alternativas, os cientistas descobriram que eles estavam, na verdade, irritados por causa da dificuldade de decidir. "Houve uma atividade maior na amígdala, área do cérebro associada a reações negativas", explicou à ISTOÉ Akshay Rao, coordenador do trabalho. Quando surgiu a terceira opção, pior do que as anteriores, as outras pareceram ótimas. "O processo de decidir ficou agradável e o cérebro usou seus caminhos naturais para escolher", disse Rao. "Conhecer esse mecanismo pode ser um recurso ao alcance do consumidor que sente dificuldade de decidir. Ele mesmo pode pedir para ver um terceiro item", orienta o pesquisador. Para escapar da solução de levar o produto mais caro basta ter a consciência desta armadilha cerebral - e procurar ser racional.

Com base em revelações como essas existe hoje uma batalha silenciosa pela mente dos consumidores. De um lado, desenvolveu-se o chamado neuromarketing, que usa as ideias sobre a tomada de decisões para atiçar as vendas. "Ajudamos a descobrir meios de melhorar a comunicação e as reações do consumidor", disse à ISTOÉ o especialista David Lewis, criador de uma empresa do gênero, que já teve como clientes a Ford e a 20th Century Fox. Do outro lado, proliferam cursos para investidores, como o ministrado há dois meses em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pelo neurocientista Nelson Sprintzer. "Eu os ensino a evitar as armadilhas do pensamento e a tomar decisões no tempo certo", esclarece.
Entender esses processos é de fato importante para se proteger de desvios que podem conduzir a desastres financeiros. "Identificar as armadilhas da nossa mente é o primeiro passo para controlar variáveis que levam a decisões nem sempre vantajosas", explica o neurologista Armando Rocha, do Núcleo de Apoio Interdisciplinar de Pesquisa em Política e Estratégia da Universidade de São Paulo. Contudo, tão importante quanto resolver se é hora de gastar ou poupar, vender ou comprar, é estar ciente de que a sua decisão deve lhe render conforto emocional verdadeiro. Dessa maneira, tanto faz como você vai pagar seu pacote de férias. Do ponto de vista meramente financeiro, o correto é guardar o dinheiro, aplicá-lo e adiar ao máximo as despesas da viagem. Mas se você perde o sono com a sensação de que ainda há muito a pagar pelas férias que já estão acabando, então não há mal em contrariar os especialistas e pagar o passeio antes de entrar no avião e usar o hotel. Se o que está em jogo é a sua paz de espírito, lembre-se de que o dinheiro também compra algum conforto emocional. Apenas fique alerta para conduzir o processo, em vez de ser arrastado por ele."

Para ler mais: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2057/artigo131240-3.htm
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Afetividade - Observando o "eu"


Hoje vemos que as pessoas estão se tornando cada vez mais autoritarias e menos ouvintes.

Contudo, temos o livre arbitrio de escolher como tratamos e como desenvolvemos problemas e soluções assim.
Temos que nos esculpir a cada dia que passa para nos tornarmos pessoas melhores.

Dizem os especialistas que nosso cérebro está programado à primeiramente respondermos impulsos emocionais e depois aos racionais. Portanto nossa tendência primeira é o desabafo.Para depois nos arrependermos!!!

Muitas das vezes as pessoas precisam desabafar e usam (infelizmente) a maneira errada de comunicação e expressão, creio eu que muitas por não terem aprendido ou ignorado o fato de aprendermos isso dentro de casa (educação vem de berço, lembra?).

Dizem ainda os especialistas que o intervalo de tempo entre a manifestação emocional em
nosso cérebro (que é a primeira) e a racional (que é segunda) gira em torno de 12 milésimos de
segundos! Destas informações tiramos duas conclusões:
1) Sentir raiva faz parte da natureza humana, pois estamos condicionados à primeiramente
o emocional se manifestar. Portanto, não nos condenemos por sentir raiva;
2) Deixar a raiva manifestar-se de forma inconveniente é uma questão de escolha, pois
após a resposta emocional (a raiva) vem a resposta racional (o autocontrole).
Lembra-se do “conte até dez?”. Esta regra tem validade científica, pois se contarmos até dez,
neste intervalo de tempo a racionalidade se manifestará e teremos condição de exercitar o
controle emocional.
Na realidade, nem precisamos contar ate dez: contemos até três. Este intervalo de tempo é
mais do que suficiente para a racionalidade imperar. Isto é, se quisermos que ela impere!!! Pois o
usual é deixarmos o emocional tomar conta. Mas se escolhermos viver bem, devemos agir com sabedoria, aproveitemos da manifestação da racionalidade.

Podemos sim, dar a volta por cima, devemos modificar nossas atitudes e mostrar para os outros que podem mudar também. Focando o seguinte: O que mudar (o que de negativo nos atrasa)? ; Vontade e desejo de mudar (sem isso não irá adiantar nada... lembre-se "querer é poder!"); Mudar os pensamentos, ter a mente aberta para novos conhecimentos (eu sei, o novo assusta, mas temos que conhecê-lo mesmo assim, precisamos ter coragem e enfrentar os desafios que a vida nos proporciona); e a tomada de atitude para que tudo funcione.

A partir do momento em que decidimos ter uma vida produtiva e com significado podemos adotar uma das duas alternativas:
a) Sermos especialistas em desabafar, e conseguimos mal viver, ou
b) Sermos especialistas em comunicar, e conseguimos bem viver.

Cabe a nós, decidirmos se vamos cair e ficar no chão ou se vamos cair, levantar e limpar a poeira dos joelhos.



Bem viver ou mal viver é escolha pessoal.

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Oito atitudes para melhorar o seu dia-a-dia no trabalho

Bom dia Pessoal,
Li uma entrevista do prof. Alkíndar de Oliveira, sobre atitudes pessoais e interpessoais que achei super interessane, pois são (muitas vezes) pequenas coisas que fazem o diferencial no trabalho diário...
Segue abaixo as oito atitudes que foram destacadas pelo professor.
1) Procure em seu trabalho um sentido maior do que apenas um meio de sobrevivência.
Por menos gratificante que seja sua função, é um elo na imensa cadeia de trabalho que traz
prosperidade e bem-estar coletivos.
2) Identifique seus dons e habilidades.
Ter consciência de que você é a pessoa certa no lugar certo é fundamental para a realização.
A competência tem relação direta com o prazer. Avalie se sua função preenche sua necessidade
de satisfação pessoal. Se não, é hora de começar a pensar em mudar de emprego ou profissão.
3) Aceite e compreenda as diferenças.
Procure ver os aspectos positivos que todos nós temos e exercite a capacidade de perdoar e
se colocar no lugar das outras pessoas. Isso evita atritos e desgastes desnecessários.
4) Aprenda com a diversidade de pontos de vista.
Pessoas com formação cultural, idade ou nível social diferentes do nosso têm muito a nos
acrescentar. Tente se abrir para quem parece diferente de você.
5) Exercite o afeto e a gentileza com chefes e colegas.
Um sorriso, ou um gesto atencioso, são suficientes para tornar as relações mais amistosas e
produtivas. Seja como um ponto de luz no seu ambiente de trabalho.
6) Acredite que você tem vasto potencial a ser explorado.
Às vezes perdemos chances de expansão ou mudança na profissão por não apostar em nós
mesmos. É o caso de quem acha não ser capaz de aprender outro idioma.
7) Viva o momento presente.
Um dos princípios do budismo destaca a importância de estar sempre focado no momento
presente e fazer todas as coisas como se fosse a primeira vez. Isso nos dá motivação e nos
conecta com nosso foco.
8) Equilibre trabalho, família e espiritualidade.
Dê a devida atenção a cada uma dessas áreas da vida, sem achar que uma é mais importante que outra.
“A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele,mas aquilo em que ele nos transforma.”
John Ruskin - Filósofo (1819-1900)
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sua atitude define sua altitude

“Os sonhos determinam o que você quer. A ação determina o que você conquista”.
Você costuma pensar nas coisas que você tem feito na vida e pela vida? Costuma parar para saber se o caminho que você está trilhando é o que gostaria de seguir? Costuma se perguntar se a sua atitude de hoje está te levando para mais próximo do ponto de chegada? Percebo, ao longo de meus 23 anos, o quanto é surpreendente e fácil ser pego pela ilusão das nossas atividades, da nossa pressa, da correria do cotidiano, das tarefas inadiáveis, intolerância, arrogância, prepotência, exigência, impaciência, trabalho árduo de cada dia para subir a escada do TER mais sucesso, dinheiro, patrimônio, riqueza, e por aí vai.
“O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparado com o que existe dentro de nós.” Oliver W. Holmes
Não vejo nada de errado nisso desde que, é claro, que você aja com consciência, competência, benevolência, sabedoria, etc. O que realmente assusta é a gente descobrir que passamos boa parte de nossas vidas se preocupando com o TER, sem dar a devida importância ao SER.


Uma pessoa no velório do amigo muito rico pergunta ao colega ao seu lado: “quanto ele deixou?” Ao que o outro respondeu: “ele deixou tudo”.
A conclusão que chego é que as pessoas passam boa parte da vida em busca do TER, algo do tipo:
Se eu tivesse mais tempo…;
Se eu tivesse mais dinheiro…;
Se eu tivesse um carro…;
Se eu tivesse uma casa nova…;
Se eu tivesse um verdadeiro amigo…;
Se eu tivesse uma formação melhor…;
Se eu tivesse um chefe mais companheiro…;
Se eu tivesse uma nova oportunidade…;
Se eu tivesse como tirar férias… etc.
“O que se leva desta vida é a vida que se leva”
É impressionante como esquecemos da importância do SER para TER o que queremos. Imagine se ao invés de ficar lamentando a falta do TER a pessoa adotasse uma postura proativa em prol do SER. Daí, tomando por base os exemplos acima evidenciados, ela poderia mudar a estrutura de seu pensamento, passando a refletir de acordo com as novas formulações a seguir:
Se eu for mais organizado com relação ao tempo que disponho…
Se eu for mais estudioso poderei no futuro conseguir uma colocação melhor;
Se eu for morar mais próximo do meu trabalho talvez não precise de carro;
Se eu for mais cuidadoso com meus gastos pessoais talvez consiga trocar a minha casa atual por uma nova;
Se eu for mais atencioso com as minhas amizades…
Se eu for mais dedicado e disciplinado nos estudos…
Se eu for mais compreensivo, tolerante e proativo talvez possa melhorar o relacionamento com o meu chefe;
Se eu for mais persistente, atencioso e participativo talvez surja uma nova oportunidade;
Se eu for menos centralizador e confiar mais nas pessoas talvez seja possível tirar uns dias de férias com a família.
“Faça como o carpinteiro: meça duas vezes e corte uma.”
Tenho testemunhado muitos exemplos de pessoas que passaram boa parte da vida buscando o TER sem se darem conta de que, muitas vezes, o SER é o caminho mais curto e seguro para se TER o que deseja. Sair por ai como um trator de esteira abrindo caminho na marra, sem planejamento, cuidados adequados, respeito ao próximo causando mágoas e ressentimentos pode ser igual ao carpinteiro que sobrecarregado com seus apetrechos de trabalho sua a camisa para alcançar o último degrau de uma enorme escada só para constatar que a apoiou na parede errada.
Será que não seríamos pessoas melhores e mais felizes se nos preocupássemos mais com o SER do que com o TER?
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Visão de negócios

Quando o gestor de uma pequena e média empresa lê um livro sobre negócios ou participa de uma palestra ou de um seminário aberto, fica com a sensação de que o conteúdo só é relevante e aplicável para empresas grandes que dispõem de muito capital para implantar as ações sugeridas. Esta é uma ilusão que precisamos vencer.
É verdade que a maioria dos Best Sellers de negócios trata de cases de grandes empresas, mas não é verdade que o conhecimento contido neles não é aplicável aos pequenos negócios. Vejamos:
Se você administra uma pequena empresa, não possuirá um departamento de marketing, um departamento de vendas, um departamento de RH, um departamento financeiro, etc. Mas você precisa de pessoas que cuidem do marketing, cuidem das vendas, cuidem do RH e cuidem do financeiro.
Assim a primeira regra para aproveitar os conhecimentos e as estratégias de sucesso oriundas das grandes empresas é: Transforme o que são estratégias dos departamentos de uma grande empresa em AÇÕES para a pequena empresa.
Não importa que você não tenha um departamento de marketing, mas é fundamental que você possua ações que serão responsáveis pelo êxito da sua comunicação e posicionamento no mercado (como o mercado enxerga a sua empresa).
Tudo bem que você não tenha um departamento de RH, mas você precisa ter ações de RH, pois são elas que vão estabelecer um relacionamento de qualidade entre a empresa e seus funcionários (talentos).
Transforme o que seriam atribuições de um departamento de uma grande empresa em ações atribuídas a uma pessoa (mesmo que seja somente você) na sua empresa.
Planeje suas ações. Isso significa estabelecer: o que fazer, como fazer e quando fazer. Pergunte-se no início do mês o que eu vou fazer (quais as ações) para melhorar meu marketing, minhas vendas, meu RH e meu financeiro neste mês. Estabeleça prioridades e… FAÇA!
O Planejamento sozinho não faz nada pela sua empresa. Ele depende de suas atitudes efetivas para concretizá-lo no dia-a-dia da empresa.
Outra ilusão muito comum quando as pequenas empresas se comparam com as grandes consiste em dizer que as pequenas não possuem verba para fazer o que as grandes fazem, consideradas as proporções. Isso não é verdade, a frase correta seria: Não temos tanta disponibilidade de verba quanto elas para fazer o que elas fazem. E, em geral, as pequenas e médias empresas se esquecem de destinar parte do lucro para ser reinvestido no negócio em ações específicas para cada área que mencionamos.
Se você não dedica uma verba para marketing e RH, apenas para citar dois exemplos, na sua empresa (independentemente do seu tamanho) está investindo primeiro no seu concorrente e, segundo, em problemas futuros!
Assim a segunda regra para aproveitar os conhecimentos e as estratégias de sucesso oriundas das grandes empresas é: Não importa o tamanho do seu fôlego financeiro, encontre ações compatíveis com ele.
Ao invés de reclamar que você não pode investir tanto quanto uma grande empresa, dedique-se a investir o quanto você efetivamente pode.
O que não podemos fazer não deve jamais ser desculpa para não fazer aquilo que podemos e devemos fazer!
Estabeleça ações de acordo com o seu fôlego, mas não deixe de agir. Se você não pode fazer uma convenção para seus funcionários, faça reuniões produtivas com eles. Se não puder oferecer um jantar fino para as pessoas mais importantes no seu negócio, ofereça uma confraternização, programe uma pizzaria… Ofereça sempre o melhor que as condições permitirem.
Na vida, mais importante do que as coisas que você faz é como você faz as coisas!
Adapte sua verba, seja criativo, não deixe de realizar as ações fundamentais em cada área do seu negócio!
Não se esconda atrás de desculpas nobres que sempre escondem atitudes pobres… Seja rico em atitudes!
A terceira regra para aproveitar os conhecimentos e as estratégias de sucesso oriundas das grandes empresas é: As melhores empresas estão continuamente focadas em crescer e se aperfeiçoar!
Faça do princípio número um da qualidade total “Todo trabalho pode e deve ser aperfeiçoado” o lema da sua empresa. Acorde a cada manhã com olhos de aperfeiçoamento, mantenha-se interessado e entusiasmado com o seu trabalho e com as pessoas que ajudam a torná-lo realidade.
O tamanho do seu negócio não é o tamanho do seu lucro ou do seu fôlego financeiro. O tamanho do seu negócio é o tamanho da sua capacidade de empreender, agir, ousar e manter-se focado na melhoria contínua.
A função de um empresário e de uma empresária é construir a melhor versão possível de futuro para o negócio. Dedique-se a construir um futuro sempre melhor. Uma empresa nunca será maior que seu administrador, dedique-se a crescer sempre como pessoa e como profissional. A vida, o mundo e todos a quem você ama aguardam ansiosamente pelas suas próximas conquistas e realizações.

Dedique-se!
O futuro pertence aos melhores, esteja entre eles!
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Iniciativas e conclusão

"Empresas falham por muitos motivos, mas principalmente por três e, definitivamente, por um único motivo que é absolutamente controlável. São eles:
1. Falta de visão e paixão associadas: reforço o "associadas", pois muitas vezes elas, visão e paixão, existem na mesma empresa, porém em áreas e iniciativas diferentes;
2. Falta de planejamento: típico da informalidade que rege a gestão latino-americana, cujo vetor motivacional é o “poder do entusiasmo” que predomina sobre o planejamento formal;
E o terceiro...
3. Falta de disciplina na forma de metas e métricas bem definidas ou ainda por erro na definição do perfil de colaboradores, muitas vezes incompatível com o desafio que lhe é imposto.
O impecilho fica nos pequenos detalhes.
Uma estratégia só terá algum valor se as táticas que estão relacionadas a elas forem bem articuladas e executadas com previsibilidade, austeridade e sem moleza nem “desculpismos”.
O fato é que a execução materializa a estratégia.
Quando falham, independentemente do culpado, empresas falham com seus clientes, parceiros e fornecedores, e, conseqüentemente com os acionistas presentes e futuros. Em resumo, elas exterminam o relacionamento transacional com o ecossistema que orbita ao seu redor.
A função do líder é essencial.
Grandes líderes de grandes empresas tornaram-se executivos de sucesso por sua capacidade de executar com precisão e previsibilidade.

O líder deve ter profundo envolvimento e assumir a responsabilidade por montar um time que execute com precisão e previsibilidade;
Trabalhar bem em ambiente ambíguo. Trazer soluções e sugestões na ausência de direcionamento claro;
Saber delegar as tarefas com clareza, senso de urgência e prioridade;
Recompensar o time pelo desempenho;
Ser bom em follow up;
Deve ser quase um “papagaio” para ter certeza de que foi bem compreendido e de que as barreiras naturais que surgem durante a execução sejam rapidamente comunicadas e devidamente removidas;
Deve comunicar-se bem em vez de ser um bom comunicador. Não confundir comunicar-se freqüentemente com consistência com o “falastrão” que está sempre em busca de um palco com microfone.
Na prática, para uma boa execução são essenciais três componentes. Muito debate, porém com dia e hora para acabar. Terminado o debate e alcançado o consenso e a ratificação, vem a sistematização e, por último, a escolha do conjunto de ações.
Nunca vá além da sua capacidade de execução.
Qualquer fórmula destinada ao processo de execução que não siga ao menos estas três etapas será uma provável receita de fracasso. Existe um conceito simples e eficaz que ajuda a seqüenciar o pensamento. Pergunte-se:
Why- Porque estamos gastando nosso tempo debatendo este tema? Qual a estratégia que está relacionada a este debate?
What- Qual a melhor forma de atingir o objetivo perseguido, com o maior impacto e menor dispersão de energia?
When- Qual o melhor timing ao longo do ano? Quando inicia e quando termina a ação?
Who- Quem será o responsável pela execução do início ao fim?
How- Quais os recursos humanos e financeiros que devem ser alocados para que a ação tenha o mínimo de chance de obter resultado?
How much- Qual o investimento e retorno esperados?

O desafio intelectual de quem executa
Na maioria das vezes, quem tem a idéia e quem executa entram em constante conflito. Normalmente, este conflito é causado pela diferença entre um perfil mais ou menos analítico e outro mais ou menos insightful.
Os dois são perfis incrementais, ou seja, o que cria as idéias tem um perfil mais intuitivo e os que as executam são mais analíticos, porém juntos criam e materializam grandes projetos estratégicos.
Um bom RH consegue equilibrar estes perfis, e também controlar, o ambiente para que vivam em harmonia ou ao menos com um relacionamento construtivo, definitivamente quente, mas construtivo!"
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Construindo um plano de comunicação eficaz

Estratégia de comunicação tem por objetivo comunicar de forma clara e compreensiva a proposta de valor da empresa, ou seja, “o que” a empresa, por meio de seus produtos e serviços, tem para oferecer ao seu público-alvo (clientes).
A estratégia de comunicação também deve telegrafar o posicionamento da empresa. Uma combinação entre: a) a
identidade da empresa; b) imagem que a empresa tem perante o mercado; e c) proposta de valor materializada por meio de seus produtos e serviços.
Muita calma nesta hora! Este é “O MOMENTO” de
investir uma boa parte da sua verba destinada a marketing e comunicação.
É fundamental obter o máximo de indicações formais de que a empresa está realmente pronta para “vocalizar” sua essência para seus clientes sem causar “dissonância cognitiva”. Em bom português: evitar uma reação negativa ou, pior ainda, uma reação de descrédito quando a mensagem chegar aos ouvidos dos clientes.
Compreender o “arsenal” das
ferramentas de comunicação disponível, ou, tecnicamente falando, o “mix de comunicação” disponível é o primeiro passo antes de colocá-lo em uso.
“Cada ferramenta de comunicação atua como um ‘amplificador’ que entrega a mensagem ‘da Empresa’ aos ouvidos do público-alvo com maior ou menor intensidade e com mais ou menos ruído.”

CONSTRUINDO UM PLANO DE COMUNICAÇÃO EFICAZ
Seguindo a metáfora do “amplificador” para explicar novos conceitos... Existem também interferências, ou seja, várias empresas utilizando-se do mesmo “amplificador” (share of voice), o que significa que a voz “da Empresa” ou sua forma de expressão tem que ser transmitida alta e claramente (stopping power) para sobressair (breakthrough the clutter) a dos concorrentes, que muitas vezes estão investindo mais dinheiro (share of investment) e acabam por chegar a um número maior de clientes (reach) e também com maior freqüência (frequency).
Conhecer bem o
público-alvo nesta fase é fundamental para que o volume de investimento possa impactá-los de forma eficiente, ou seja, você pode comprar um “amplificador” só para você (roadblock), o que custa caro, mas definitivamente será mais eficiente.
Um plano de comunicação eficiente deve cercar, “orbitar” o público-alvo, ou seja, devem-se mapear com maior precisão possível os “pontos de contato” com este público para GARANTIR AFINIDADE e priorizar os investimentos no mix de comunicação EVITANDO DISPERSÃO.
Focar em táticas que tenham maior afinidade com o público-alvo e menor dispersão é fundamental para eficiência do plano.
O próximo passo é definir o conjunto de atividades que serão destinadas de forma equilibrada a cada um dos três pilares: “
construção da marca”, “geração de demanda” e “desenvolvimento dos canais de vendas”, e assim decidir quanto investir em cada um destes três pilares conforme as prioridades da empresa.
A integração completa entre programas de marketing e vendas que têm objetivo de construir sua marca, gerar demanda e desenvolver seu canal de vendas.

PROPAGANDA - não jogue dinheiro no lixo!
Sua empresa pode, rapidamente, jogar 80% da verba de marketing e comunicação no lixo!
Nunca se deve usar qualquer tipo de propaganda fora do contexto de uma campanha que comunique de forma compreensível e multimídia a
promessa que sua empresa pretende fazer a seus clientes. É um erro grave investir em propaganda com o objetivo de explicar, ou pior, "evangelizar", uma determinada experiência proporcionada por um produto ou marca desconhecida.
Propaganda é uma ferramenta poderosa para recuperar e organizar o que já está na cabeça de seu cliente sobre sua empresa. É uma ferramenta de mão única ainda muito usada pela pré-histórica escola de comunicação que resiste ao mundo digital. Existe um ditado que diz que "metade do dinheiro investido em propaganda vai para o lixo, só não se sabe qual metade". Não arrisque - pergunte antes a um especialista sobre como usá-la de forma eficaz.
PROPAGANDA COOPERADA
Empreste, ou pegue emprestado, o poder da marca do seu parceiro de negócio. Propaganda cooperada tem duas funções:
Emprestar sua poderosa marca para um parceiro estratégico que não tem o mesmo peso ou reconhecimento.
Associar sua marca, pegar uma carona nos atributos de uma marca de grande reconhecimento. A propaganda cooperada nunca deve ser executada sozinha, ou seja, é uma extensão de uma campanha central.
PROPAGANDA COM TESTEMUNHAL E ESTUDO DE CASO
Credibilidade com aplicabilidade. É uma tática simples e rápida de comunicar o benefício de um produto ou serviço. Combina dois elementos poderosos: a "voz do cliente" relatando sobre o "benefício real" que ele teve ao adquirir o produto da sua empresa.
Esse tipo de propaganda deve ser utilizada em conjunto com uma ação de assessoria de imprensa. As duas juntas têm grande afinidade e amplificam eficaz e exponencialmente a credibilidade da mensagem.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Construindo a marca com credibilidade e neutralidade do jornalismo. A forma mais eficiente de explorar ao máximo esta excepcional ferramenta é alinhá-la com os objetivos da empresa. A partir daí, deve-se mapear e conhecer as publicações e editores com maior afinidade. Como métrica de sucesso, torne sua empresa uma fonte confiável de informações, na qual o editor pode colher o que precisa para suas publicações.
São pouquíssimas as empresas que sabem usar assessoria corretamente. Normalmente confundem assessoria de imprensa com propaganda gratuita e não conseguem mais do que notinhas de rodapé na sessão de miscelâneas e, claro, a antipatia dos editores.
MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
Não sai de casa sem ele!
O
manual da marca confina através das suas regras bem definidas a exaltação do ego criativo de agências que pensam apenas em ganhar prêmios. Confina também o mau gosto de indivíduos internos da empresa que acreditam profundamente que podem construir campanhas eficazes. Use o manual de identidade visual como um amuleto contra estas duas forças perversas. Mantenha-o sobre o poder de um diretor sênior ou presidente que não se deixe levar por entusiasmo nem mau gosto. O manual de identidade visual é O caminho para construção consistente e coerente da marca ao longo do tempo.

MATERIAL INSTITUCIONAL: OBRIGATÓRIO E INDISPENSÁVEL
Não culpe o cliente por não entender seu posicionamento. Sua empresa é quem está promovendo o caos!
O FILME
Muito usado em festinhas, feiras e convenções. Um verdadeiro desperdício de dinheiro do acionista! O filme institucional tem uma função nobre, fundamental para a compreensão do posicionamento da empresa. É uma ferramenta obrigatória para o time de campo que fala com os clientes. NÃO, você não quer o time de campo apresentando a empresa com suas próprias palavras! Tenha absoluta certeza que sua marca não estará sendo violada a cada contato.
O FOLDER INSTITUCIONAL
Companheiro inseparável do FILME INSTITUCIONAL.
Juntos, têm a função de em 15 minutos de conversa com o cliente posicionar de forma compreensível sua empresa, seus produtos e serviços. Pedem permissão para que a extensão da reunião seja suave a favor da sua empresa. Torne obrigatória a utilização destas duas ferramentas para qualquer indivíduo que tenha relacionamento com o cliente. Ou então, confie o destino da sua marca a capacidade de articulação e dicção de seus representantes. Receita infalível para o fracasso na construção da marca!

EVENTOS
Mostre a cara!
A presença física e o toque são fundamentais para a materialização da empresa e seus produtos. A atitude na forma dos valores da empresa só é transmitida com eficiência com a presença física. Existem vários tipos de eventos que podem ser elaborados de acordo com a estratégia a ser perseguida:
MESA REDONDA
Evento qualitativo. Convida-se nominalmente um grupo seleto dos principais clientes. Para este tipo de evento deve-se buscar uma mescla saudável entre malho de vendas e algo que promova o relacionamento. É muito comum uma degustação. Busque memorabilidade!
SHOW CASE
Neste tipo de evento a empresa mostra pra seus clientes tudo o que tem. Expõe seus produtos e serviços para "degustação" e permite ao cliente, através do representante de vendas, manipular o produto ou explorar o potencial de um determinado serviço. Busque a degustação do que se está promovendo.
ROAD SHOW
Leve a experiência para o cliente em sua cidade. Combinar o roadshow com show case é uma técnica eficaz para promover um excelente encontro entre empresa e cliente. No roadshow seja generoso. Busque horários alternativos, sessões repetidas e hotéis de qualidade.
FEIRAS E EXPOSIÇÕES
Tematize sua presença na feira. Seu stand é sua cara e seu posicionamento!
Aproveite para combinar sua presença na feira com assessoria de imprensa, já que é um hot topic em destaque. Aproveite também para realizar eventos paralelos. Seu público muitas vezes viaja de todos os lugares para visitar a feira. Por isso, jantares, festas, cafés da manhã, coquetéis etc. são uma ótima oportunidade ao redor destes eventos.
CONVENÇÕES
Treine, capacite, mas principalmente celebre!
Uma convenção é um evento que deve acontecer ao menos uma vez por ano. É um momento de compartilhar as estratégias para o ano seguinte. Apresentar novos produtos e serviços não somente para os representantes e colaboradores, mas também para os clientes que transacionaram com a empresa ao longo de um ano. Não use todo o tempo apenas para assuntos relacionados ao dia-a-dia do trabalho. Celebre, distribua reconhecimento por desempenho, distribua prêmios, apresente novos desafios e programas de vendas e marketing.
CUSTOM PUBLISHING
Toda empresa tem um catálogo de produtos. Uma opção é misturar seu catálogo de produtos com um editorial e transformá-lo em uma revista que organiza a exposição de seus produtos de forma contextualizada.
A tática de construir revistas customizadas ao negócio vem crescendo muito. É uma forma de organizar a experiência do produto ora mostrando features, ora deixando experts e iluminados da indústria dar seus testemunhos sobre tendências, expectativas de mercado, aplicabilidade etc. Não use on-line. Mesmo que mais caro, imprima e entregue um exemplar físico. Outra boa tática é encartar com a publicação mais importante do setor que sua empresa está inserida.

INTERNET
O conceito a ser perseguido é que o público alvo deve estar a um click do que está buscando.
INTERNET VIA HOT SITE
É uma área de aterrissagem específica para um programa de vendas específico ou para um produto que acabou de ser lançado.
É, definitivamente, uma boa ferramenta para consolidar todas as informações que orbitam um produto ou promoção. O hot site deve ser simples, direto ao ponto e oferecer exatamente o que o cliente busca. Portanto, neste caso, menos é mais!
SITE INSTITUCIONAL EQUIPADO COM E-COMMERCE
Desative seu site monolítico, chato e inútil. - Use a internet como portal de relacionamento com seus clientes.
Existem várias funções que habilitam seu site a tornar-se um portal de relacionamento interativo com o cliente ou grupos de clientes específicos. Popule o site com conteúdo relevante, estimule o retorno, reforce a utilização do conteúdo via newsletters periódicas.
Permita downloads, aponte para links afins, publique pequenos filmes, monte um blog, estimule chat, publique vídeo treinamento sobre especificações de produtos, disponibilize material de divulgação, e-commerce etc.

O PLANO DE COMUNICAÇÃO
Só chame ou fale com seu cliente quando estiver seguro do seu posicionamento e mensagem. Se não tem nada pra falar, o melhor mesmo é ficar quieto.
Não se aventure por este caminho sem ajuda de um especialista. Um plano de mídia eficiente deve ser integrado, cross-mídia e que tenha capacidade de cobrir diversos pontos de contato com o cliente, ou seja, desde seu despertar até a hora de dormir, passando pelo trabalho, casa, trânsito, lazer etc. Cada ferramenta de comunicação tem uma função bem definida. Usou errado, verba de marketing foi para o lixo e sua empresa continua no anonimato!
Conheça os elementos do MIX DE COMUNICAÇÃO antes de decidir sobre o Investimento:
TV
Só deve ser usada no caso de produtos que precisam aparecer para grandes massas. Mesmo assim, deve-se observar o mínimo de freqüência para que a empresa apareça minimamente. Não se compra TV por unidade de anúncios, mas por índices de cobertura e freqüência.
Esta ferramenta é uma grande comedora de verba de marketing e de eficiência cada vez mais questionável por sua característica unilateral. Prefira TV a cabo! Se tiver duvidas do porque, tente assistir TV aberta por mais de 5 minutos e responda, honestamente, se associaria sua marca a algum destes programas.
MERCHADISING
Ótima forma de associar sua marca em uma situação real. Extremamente caro já que normalmente entra no contexto de uma novela, por exemplo, e o cliente não tem nenhum controle sobre a exposição já que o autor é quem decide como será inserido o produto e por quanto tempo. Se sua empresa não está entre aquelas que têm mais dinheiro de marketing que idéias, não use!
RÁDIO
Difícil utilização! é comum ouvirmos propagandas toscas no rádio. O erro mais freqüente é tentar simular uma experiência proporcionada por um produto sem imagem. Rádio precisa de muita freqüência para que sua empresa apareça minimamente. Nunca use isoladamente, procure patrocinar programas específicos que têm afinidade com sua marca ou produto.
JORNAL
Baixíssima retenção. Compra-se, lê-se e na mesma noite vai para o quintal para o cachorro fazer xixi sobre ele. Não use para construção de marca. Use para ações pontuais de geração de demanda em programas de vendas específicos com períodos bem definidos.
REVISTA
Ótimo meio de comunicação. Principalmente as verticalizadas ou especializadas em um determinado tipo de indústria. Prefira sempre páginas duplas, ou melhor, ainda, use formatos impactantes como z-fold ou gate-fold. Uma boa estratégia é utilizar formatos mais impactantes, mais caros, para o lançamento de uma campanha e depois sustentá-los com páginas duplas. Se você só tem dinheiro para páginas simples, use seu dinheiro em outra ferramenta de comunicação.
BANNERS
Não têm muita eficiência e devem ser trocados com freqüência, já que viram parte da paisagem rapidamente. Alternativas como compras de palavras chave via Google ou otimização dos sites de busca com SEO são alternativas com melhor custo beneficio. Em hipótese alguma use pop-ups.
PROMOÇÕES VIA INTERNET -
Email marketing é muito frágil!
Esta ferramenta de custo muito baixo se popularizou através dos SPAMs que a transformou em vilã, aniquilando sua promessa de eficiência, custo baixo e performance. No entanto, para quem sabe utilizar, é uma ferramenta muito eficaz. Use sempre acompanhada pelo televendas proativo. As promoções de cross selling e upselling devem ser entregues por email marketing e reforçadas, imediatamente após o disparo, pelo televendas de forma proativa.
INFORME PUBLICITÁRIO
Excelente ferramenta para lançamento de campanhas. Seu uso deve ser muito pragmático e bem formatado para facilitar a vida dos que decidirem ler. Cuidado para não colocar um informe numa revista de baixa afinidade com seu público-alvo. A chance de alguém ler é exatamente nenhuma.
MOBILIÁRIO URBANO
Cidade limpa deveria ser um programa obrigatório em todas as cidades para evitar a poluição visual. Se em sua cidade, a propaganda de rua é livre, não use esta FERRAMENTA para não misturar a imagem da sua marca ao chiqueiro urbano. No entanto, existem ótimas oportunidades de fazer diferença em lugares específicos com aplicações bem elaboradas. Usar dentro e fora do domínio de um aeroporto, por exemplo, pode ser muito eficaz. Existem, por exemplo, TVs internas, backlights, carrinhos, promoções dentro do avião, revista de bordo, outdoors etc. Definitivamente aeroporto é um bom território a ser dominado!

IMPORTANTE
Considerações sobre “reach e frequency”: metodologia criada nos anos 70. Os meios de comunicação de hoje, como a Internet, e a TV digital, não existiam naquela época. Portanto, este método, se seguido, deve sê-lo com muita cautela. Não é uma regra que garante o sucesso do plano, muito pelo contrário, é uma regra que pode “queimar” literalmente seus investimentos extremamente rápido. As agências tradicionais, que seguem o modelo ultrapassado de montar um plano de mídia, gostam desta regra porque conseguem alocar maior volume de dinheiro em ações tradicionais “above the line”, em que se cria um filme de TV, por exemplo, e se gasta a maioria do investimento do cliente com o mínimo esforço. Já o “below the line” dá trabalho, é menos rentável e muito mais difícil de implementar. Na maioria das vezes, quando um plano de comunicação não gera nenhum efeito é porque esta observação importante foi negligenciada.
“Um plano de comunicação efetivo também deve mapear os hábitos dos clientes para impactá-los durante seu dia-a-dia.”
Exemplo: Público-alvo é aqui representado pelo ‘Pedrinho’
1. Acorda pela manhã e liga o rádio na estação de notícias;2. Dirige até o trabalho ouvindo rádio, numa via com muitos outdoors;3. Chega ao trabalho e acessa o site de Notícias e Saúde;4. Lê seu jornal preferido;5. Dá uma olhada na sua revista semanal e mensal que carrega na sua pasta;6. Checa seu e-mail pessoal;7. Abre sua correspondência com várias malas diretas de várias empresas;8. Volta do trabalho pela mesma via com outdoors, só que agora ouve música; 9. Chega em casa, liga TV para ver o jornal e assistir novela; 10. Depois da novela, vai ao cinema.

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